A infraestrutura de energia elétrica, no Brasil, está cada vez mais sobrecarregada, devido ao crescimento do consumo – residencial, comercial e industrial – e por questões climáticas, como o efeito estufa, além do uso cada vez mais frequente de energia elétrica, como alternativa frente ao uso de combustíveis fósseis.
Diante desse contexto, surgem os pequenos projetos de produção de energia elétrica, cujas fontes podem ser solar ou eólica, que armazenam a energia coletada em bancos de baterias, possibilitando seu uso fora da rede ou mantendo o acesso à energia, quando há falhas na rede da concessionária – o que aconteceu no Amapá, em novembro de 2020, que ficou 22 dias no escuro.
As pequenas usinas, além de proporcionar conforto e economia para as unidades de consumo, também contribuem com a rede integrada, aliviando-a e armazenando picos de consumo e, por fim, podem ajudar a evitar os “apagões” – um corte ou colapso no fornecimento de energia em determinado local.
Apenas em 2020, a geração de energia solar cresceu mais de 100% e, hoje, contamos com 4500 MWV instalados. Considerando o potencial energético do Brasil, ainda se pode crescer muito e a microgeração está crescendo rapidamente, para ocupar cada vez mais, uma parcela maior da produção total de nossa matriz energética.
Pequeno pode ser grande
O grande desafio das fontes de energia renovável, como é o caso da solar e eólica é que não são constantes. Elas vêm e vão. O vento para, o sol se põe, as nuvens o encobrem. Então, o “X” da questão é armazenar essa energia de forma eficiente. Essa é uma questão que vem sendo estudada por todo o mundo e as novas tecnologias são muito promissoras. As baterias estão se tornando mais eficientes e seus preços, reduzindo. A tendência é que esse cenário fique muito melhor nos próximos anos.
Com baterias mais acessíveis, a capacidade de armazenamento de energia vem crescendo, com previsão de triplicar em 2021. Grande parte desse crescimento vem dos sistemas instalados em residências, como alternativa para as falhas do fornecimento da rede integrada, mas principalmente, em residências que estão fora da rede – também chamado de sistema OFF GRID.
Milhões de pessoas não tem acesso à energia elétrica distribuida pelo sistema integrado, sendo um problema de âmbito nacional, porém presente, principalmente, nas regiões norte e centro-oeste.
A demanda por energia e baterias para armazená-la cresce diariamente – e a falta de armazenamento tem consequências que, hoje, já conhecemos: apagões de dimensões extremas.
Após o mega apagão que atingiu todo estado do Amapá, se percebeu um movimento em busca de soluções, para evitar situações semelhantes no futuro. Isso levou a um aumento nas vendas e instalações de sistemas para geração e armazenamento de energia solar em pequena escala.
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Ótimo artigo que dá a perspectiva real de um país em que a rede elétrica está defasada, em que os impactos ambientais das megas represas e os altos investimentos nos sistemas de geração hidroelétrica e nos linhões dificultam e retardam as ações necessárias para evitar novos apagões.
Num país em que o potencial solar e eólico é tão farto e distribuído por todo o território nacional, não utilizá-lo é também um grande desperdício de recursos, agravado por ser um desperdício de recursos sustentáveis.
Temos muita confiança numa transformação disruptiva na micro geração e armazenamento de energia.
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