Desde 2015, os consumidores brasileiros convivem com o Sistema de Bandeiras Tarifárias, criado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) para tornar mais transparente a variação dos custos de geração de energia. A ideia é simples: as cores das bandeiras indicam, mês a mês, se haverá ou não acréscimos na conta de luz, conforme as condições de geração no país.
Mas apesar de parecer apenas uma questão informativa, essas Bandeiras Tarifárias representam, na prática, custos reais e crescentes para consumidores residenciais, industriais e rurais — especialmente os que não possuem autonomia energética.

As bandeiras e seus significados
A estrutura do sistema funciona como um semáforo tarifário e é dividida nas seguintes categorias:
- 🟩Bandeira Verde
Quando as condições de geração estão favoráveis, não há acréscimo.
→ Custo adicional: R$ 0,00 por 100 kWh
- 🟨 Bandeira Amarela
Indica que as usinas hidrelétricas estão operando com níveis de reservatórios reduzidos.
→ Acréscimo: R$ 1,885 por 100 kWh
- 🟥 Bandeira Vermelha – Patamar 1
Mostra que o custo da geração aumentou significativamente, com maior uso de termelétricas.
→ Acréscimo: R$ 3,971 por 100 kWh
- 🟥 Bandeira Vermelha – Patamar 2
Representa o estágio mais crítico antes da escassez: energia mais cara, com risco de racionamento.
→ Acréscimo: R$ 9,49 por 100 kWh
Bandeira de Escassez Hídrica (também chamada de “bandeira barranca”)
Criada durante a crise hídrica de 2021, essa bandeira foi um recurso emergencial para cobrir o custo altíssimo da geração com fontes caras e poluentes, como usinas a óleo diesel.
→ Acréscimo: R$ 14,20 por 100 kW
Mesmo tendo sido temporária, a possibilidade de sua reativação permanece, especialmente em anos de estiagem severa e baixa afluência nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste — onde se concentram as grandes hidrelétricas brasileiras.
E a tarifa que muda ao longo do dia? Entenda a Bandeira Branca (modalidade horária)
Além das bandeiras mensais (verde, amarela, vermelha e de escassez), existe também uma modalidade de cobrança horária chamada popularmente de “bandeira branca”, embora o termo não se refira a uma bandeira da ANEEL, mas sim a um modelo de tarifação que considera os horários de consumo de energia.
Essa modalidade está disponível para consumidores atendidos em baixa tensão (como residências, comércios e pequenas indústrias) e funciona da seguinte forma:
Três faixas de horário com diferentes tarifas:
- Horário de Ponta (maior custo): Normalmente das 18h às 21h nos dias úteis
- Intermediário: Uma hora antes e uma hora depois do horário de ponta
- Fora de Ponta (menor custo): Todos os demais horários do dia, incluindo finais de semana e feriados
O valor do kWh pode variar até três vezes entre o horário de ponta e o fora de ponta.

Como o Evergrid resolve isso?
O Evergrid se destaca por ser capaz de mapear os horários de maior custo e reagir automaticamente:
- Durante o horário de ponta, o sistema pode interromper o uso da rede elétrica e alimentar as cargas a partir das baterias previamente carregadas por energia solar.
- No fora de ponta, o sistema pode recarregar as baterias e restabelecer o consumo da rede com custo reduzido.
- Com essa lógica, o Evergrid minimiza os custos em tempo real, todos os dias, adaptando-se à lógica tarifária da distribuidora local.
Para empresas que operam com máquinas, iluminação intensa ou sistemas de refrigeração, isso representa uma redução significativa da fatura, além de permitir maior controle e previsibilidade financeira ao longo do mês.
Essa integração com tarifas horárias torna o Evergrid uma ferramenta estratégica não apenas para períodos de bandeira vermelha ou escassez hídrica, mas também para enfrentar os desafios diários das tarifas dinâmicas do setor elétrico.
Por que as tarifas oscilam tanto?
O modelo energético brasileiro é majoritariamente hidrelétrico. Quando chove menos, os reservatórios caem, e o sistema precisa acionar usinas termelétricas — que têm custo operacional muito mais elevado.
Essa dependência das chuvas torna o custo da energia volátil ao longo do ano e imprevisível no longo prazo. A consequência?
A tarifa final para o consumidor sofre reajustes bruscos, mesmo que o consumo se mantenha estável.
A solução: energia híbrida inteligente com o Evergrid
O cenário de instabilidade tarifária exige estratégia energética — e o Evergrid da Technomaster é uma das soluções mais robustas e inteligentes do mercado brasileiro.
O que é o Evergrid?
É um sistema de energia híbrida que combina:
- Geração solar fotovoltaica
- Armazenamento em baterias de lítio LiFePO₄
- Integração automatizada com a rede elétrica convencional
Sua principal função é garantir fornecimento constante, confiável e econômico, mesmo em regiões com rede instável — ou em momentos de pico tarifário, como os meses de bandeira vermelha ou escassez hídrica.
Como o Evergrid neutraliza os efeitos das bandeiras tarifárias?
O diferencial está na inteligência de comutação automática. O sistema decide, em tempo real, qual fonte utilizar com base na disponibilidade e no custo da energia. Com isso:
- Durante o dia: o sistema prioriza a geração solar, reduzindo ou eliminando o consumo da rede.
- Durante o pico tarifário (normalmente à noite): as baterias suprem a carga, evitando a rede elétrica nos horários mais caros.
- Durante períodos críticos (bandeira vermelha ou escassez): o sistema pode operar de forma autônoma por vários dias, dependendo da configuração das baterias e da geração solar.
Economia em números
Simulações demonstram que, com o uso do Evergrid, é possível:
- Reduzir em até 70% os custos de energia em meses com bandeiras vermelha ou escassez
- Evitar o pagamento de demanda contratada excedente em horários de pico
- Maximizar o aproveitamento da geração solar durante o ano inteiro
Além disso, o monitoramento remoto permite identificar padrões de consumo e ajustar os modos operacionais para obter a melhor performance energética possível.
Um passo além da economia: sustentabilidade
A bandeira barranca escancarou outro problema: o impacto ambiental da geração térmica emergencial. Ao substituir parte do consumo por fontes limpas (solar + baterias), o Evergrid reduz a pegada de carbono da operação e contribui com compromissos ESG — cada vez mais exigidos por cadeias produtivas e financiadores.

Conclusão
Enquanto o sistema de bandeiras tarifárias expõe a vulnerabilidade do modelo atual, o Evergrid oferece autonomia, economia e previsibilidade. Seja no campo, na indústria ou em operações críticas, essa solução representa a próxima etapa da transição energética no Brasil — sem depender das chuvas ou da volatilidade política e climática.