Das novidades apresentadas por pesquisadores em relação a baterias solares, nós já falamos em posts anteriores. Mas e quanto às ditas Baterias Frias, você está por dentro das novidades?
Hoje vamos falar um pouco sobre algo que surgiu na Universidade do Texas e que promete unir o que há de melhor nas baterias de íons de lítio e nas baterias de fluxo: a Bateria de Metal Líquido.
Trata-se de uma bateria totalmente metálica e líquida, que funciona à temperatura ambiente e apresenta-se como uma nova opção para armazenar energia do sol e do vento.
Vantagens
Em comparação às baterias de lítio, utilizadas em equipamentos portáteis e veículos, a bateria de metal líquido não se degrada e não perde a eficiência conforme o uso. Já em relação às baterias de fluxo, projetadas para armazenar energia em larga escala, as novas baterias apresentam a vantagem de funcionar à temperatura ambiente, enquanto que a tecnologia atual exige temperaturas de até 240º C para manter em estado líquido os sais que retêm a energia.
Funcionamento
O segredo para esse avanço foi a utilização de metal líquido nos eletrodos. Como anodo do protótipo, foi usada uma liga de sódio e potássio, além de uma liga à base de gálio como cátodo. As ligas de gálio fazem parte de uma das principais classes dos metais líquidos, que se caracterizam por se liquefazer a temperaturas muito baixas.
Esses componentes líquidos permitem que a bateria seja ampliada ou reduzida facilmente, dependendo da energia necessária. Além disso, seu carregamento ocorre de forma rápida, mais do que uma bateria de lítio.
Segundo os pesquisadores, essa nova bateria tem potencial para ser implementada em redes de energia inteligentes e eletrônicos, devido à sua alta densidade de energia e potência. Sendo assim, o metal líquido se apresenta como uma alternativa promissora aos eletrodos convencionais.
Desafios Futuros
Apesar de terem passado mais de três anos desenvolvendo o projeto da nova bateria, os pesquisadores consideram o trabalho longe de estar concluído.
Um dos maiores desafios a inovações como essa é encontrar materiais alternativos, que ofereçam o mesmo desempenho com custos de produção reduzidos. Vários dos elementos dessa nova baterias são mais abundantes do que os das baterias tradicionais, o que torna as primeiras mais fáceis e baratas de serem produzidas em larga escala. Apesar disso, o gálio é um material extremamente caro e ainda não possível de ser substituído.
A equipe de pesquisadores é realista ao afirmar que essa bateria não pode competir com baterias de metal líquido de alta temperatura, no estágio de desenvolvimento em que se encontra. Porém, o primeiro passo é aumentar a energia da bateria a temperatura ambiente, de forma a obter uma melhor capacidade de energia com eletrólitos avançados projetados com alta condutividade.
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